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Comunicação

24 de setembro de 2018

Terrestre tem DDS sobre discriminação

O DDS – Diálogo Diário de Segurança – já é uma prática comum nas empresas do Grupo Diniz, entre elas, na Terrestre Ambiental, que hoje, organizou esse encontro, porém, com um tema um pouco diferente: o Assédio Moral.

A reunião aconteceu às 7h30, no refeitório da unidade e reuniu mais de 100 pessoas, entre os colaboradores do aterro sanitário e da unidade de Autoclave. O técnico de Segurança do Trabalho, Jeferson Teixeira de Souza, abriu a conversa com uma explicação simples e clara sobre o assunto. “O assédio moral é um assunto delicado, mas que não podemos ignorar. Ele acontece quando um colega de trabalho expõe o outro a alguma situação humilhante e ou constrangedora, de forma repetitiva, durante o expediente de trabalho”.

Para reforçar a dinâmica, o engº Antônio Guarmani, responsável pela Terrestre, falou da importância de se trazer o assunto à tona. “Precisamos evitar que mal-entendidos ocorram. Quando um colega faz uma piada e o outro se sente incomodado, isso não é uma prática saudável porque, muitas vezes, para não ficar mal visto, ele se cala e sofre. Precisamos erradicar esse tipo de
comportamento que, na verdade, é algo que afeta o mundo todo”.

Jeferson comentou que, em alguns casos, quem comete o assédio moral não tem noção dos impactos de sua ação. “Temos muitas pessoas que se fecham, que ficam com depressão e, em casos extremos, comete o suicídio por conta dessa  discriminação. Por isso, é um assunto que a sociedade não pode ignorar. Por isso, trouxemos aos nossos funcionários”.

Cenário

No Brasil, segundo dados da Coordenadoria Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades, o assédio moral no trabalho está muito relacionado a situações de caráter discriminatório. As principais vítimas são as mulheres, negros, pessoas com deficiência e com idade avançada. O assédio moral é uma violência de caráter global, mas no caso brasileiro ela assume uma faceta cruel na medida em que vem somada a um contexto de crise econômica e desemprego.

Dados sobre o cenário brasileiro de assédio moral relevam dados preocupantes. Uma pesquisa de 2015, realizada pelo site de
oportunidades de emprego VAGAS.com, indicou que 47,3% dos entrevistados já haviam sofrido assédio moral. Destes, 87,5% não denunciaram as ocorrências, principalmente pelo medo de perder o emprego (39%) e de sofrer represália (31,6%).

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