26 de agosto de 2021
Terracom inicia obra da 1ªEstação Elevatória da Zona Noroeste, em Santos
O acionamento de uma escavadeira, na manhã de hoje, 26 de agosto, foi o primeiro sinal do início das obras da Estação Elevatória Haroldo de Camargo (EEC7), localizada no final da Haroldo de Camargo, junto ao Caminho da Divisa.
Com recursos do Programa Avançar Cidades, do Ministério do Desenvolvimento Regional, no valor de R$ 22 milhões, a Estação Elevatória Haroldo de Camargo (EEC7) será construída pela Terracom no prazo contratual de 24 meses, em parte já aterrada do mangue da Vila Gilda – ela é a primeira de um complexo que terá mais 12, além de 14 sistemas de comportas. O investimento na obra se completa com a contrapartida de R$ 15,5 milhões do orçamento municipal, totalizando R$ 37,5 milhões.
“Estou feliz porque essa obra era muito desejada pela população”, afirmou o prefeito Rogério Santos, adiantando que essa elevatória é a primeira das quatro a serem construídas até 2024, de um projeto que prevê 13 estações.
UMA PISCINA OLÍMPICA EM 5 MINUTOS
A estação elevatória contará com três bombas de sucção de 2m³ por segundo cada (6m³ no total), a diesel, para funcionar mesmo durante as tempestades. Isso significa que a cada segundo o volume de seis caixas d’água de mil litros serão sugadas pelas bombas, capazes de encher uma piscina olímpica em apenas cinco minutos.
O lixo carreado pelas chuvas ficará retido em cestos e grades nos dois lados das comportas, confeccionados em aço inox cirúrgico (316L), com durabilidade de mais de 100 anos. As armações utilizarão 168.463,20kg de aço, peso igual ao de dois aviões, ao passo que as estacas e perfis metálicos totalizarão 74.035,35kg.
COMO SERÁ O FUNCIONAMENTO
O sistema de comportas da EEC7 funcionará em quatro situações. Em caso de chuva fraca coincidente com maré baixa, as comportas permanecerão abertas e a água fluirá, por gravidade, para o Rio dos Bugres.
Com maré baixa e chuva forte, parte da água poderá ser retida pelas comportas, ao passo que, na junção chuva fraca e maré alta, as comportas serão fechadas e a água ficará armazenada no reservatório de acumulação, com capacidade para 4,250 milhões de litros – o volume é similar ao de três piscinas olímpicas. Neste caso, as bombas retirarão gradativamente a água retida, lançando-a no rio.
Em situações de chuva forte e maré alta, as comportas permanecerão fechadas, com todas as bombas funcionando ao mesmo tempo para lançar o volume no Rio dos Bugres.
O sistema projetado foi testado em simulação por computador (modelagem hidráulico-hidrológica) e em estudo de impacto das bombas funcionando no rio, sendo considerado eficiente para evitar alagamentos. Ele recebeu o aval de engenheiros do Banco Mundial, Ministério de Desenvolvimento Regional, Caixa Econômica Federal e CAEX (órgão técnico do Ministério Público Estadual). As obras, que fazem parte do programa Santos Novos Tempos, foram auditadas pelos Tribunais de Contas do Estado e da União, com contas aprovadas.
Fonte: Prefeitura de Santos
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